

Veneza & Biennale – A cada ponte um achado – Part I
Todos os anos Veneza pode ser um destino para apreciadores de uma boa estética; até o dia 24 de novembro a 58va Biennale de Arte acontece. Para 2020, a 17ma Biennale de Arquitetura, e de tal modo elas vão se intercalando, ano após ano. A cidade é charme puro a cada esquina, com achados a cada canto.
Getting around
A experiência da Biennale é bastante enriquecedora e cansativa também, no mundo perfeito (e utópico) cinco dias para tudo seriam ideias, embora três solucione para meros mortais, assim como o “Plus ticket” oferece; três dias consecutivos para absorver tudo. Além da exposição, não esqueça do ticket do ferry, o meio de transporte público mais simpático e com brisa do mar Adriático.
Biennale – “May You Live In Interesting Times”
Ralph Rugoff, diretor da Hayward Gallery, situada em Londres (personal favorite, que está com uma retrospectiva ótima do Bridget Riley até 26 de Janeiro de 2020), foi o curador desta edição da Bienal. A exposição se dá, oficialmente, no Arsenale, aonde, no século XII, um antigo complexo de estaleiros estava instalado – a volumosa e extensa estrutura não deixa mentir – e no Giardini, um parque, aonde todos os artistas presentes no Arsenale também tem um trabalho nessa locação. Sem mencionar os pavilhões de países, onde o Brasil e outros mais de 30 países tem uma disposição – dos mais diferentes tamanhos e formatos – para chamar de sua.
- Arsenale
- Pavilhão Lituânia
- Pavilhão países nórdicos
- Pavilhão Polônia
- Pavilhão Austria
“May You Live In Interesting Times,” como foi intitulada a edição deste ano, nas palavras de Paolo Barrata, presidente da Bienal, contém em “tempo interessantes” a ideia de tempos desafiadores, até ameaçadores, mas também um convite para sempre estar atento ao curso de eventos humanos e sua complexidade, dado que estamos em um momento que as pessoas buscam simplificá-los, algo gerado por conformismo e medo.
- Lorenzo Quinn
- Liu Wei
- Haris Epaminonda
- Shilpa Gupta
- Tomás Saraceno
Já para Rugoff, a exposição foca em artista que provocam, em hábitos existentes de pensamentos, acender a leitura de objetos, imagens, gestos e situações; o trabalho é aflorar distintas perspectivas.
Além da Bienal – Last, but not least
- Collezione Peggy Guggenheim
- Palazzo Fortuny
- Palazzo Grassi
- Punta Della Dogana
- Chiesa di Santa Maria della Visitazione
A cidade torna-se um epicentro artístico, cheio de exposições; algumas paradas podem ser bastante frutíferas como o Collezione Peggy Guggenheim. Museu de arte moderna, com acerto interessante, e na medida, para se absorver em paralelo com a Bienal. Ele conta uma nada discreta entrada pelo canal e outra de via terrestre.
Na área central da cidade, San Marco, está localizado o Palazzo Fortuny. Atualmente com exposições da reconstrução parcial da coleção de Mariano Fortuny e uma retrospectiva do coreano Yun Hyong-Keun.
Em vias de saciar-se por coleções de arte contemporânea, destaque o Palazzo Grassi e o Punta della Dogana. Por fim, até a Igreja di Santa Maria della Visitazione ganhou uma instalação esse ano.
Endereços Biennale Arsenale Campo de la Tana, 2169/f, 30122 Venezia VE, Italy Giardini Calle Giazzo, 30122 Venezia VE, Italy Collezione Peggy Guggenheim Dorsoduro, 701-704, 30123 Venezia VE, Italy Palazzo Fortuny S. Marco, 3958, 30124 Venezia VE, Italy Palazzo Grassi Campo San Samuele, 3231, 30124 Venezia VE, Italy Punta della Dogana Dorsoduro, 2, 30123 Venezia VE, Italy Chiesa di Santa Maria della Visitazione Sestiere Castello, 30122 Venezia VE, Italy